segunda-feira, 30 de abril de 2012

Faça uma análise sobre o Método “Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade


            Baseado no material da Disciplina Estudos Filosóficos: Filosofia, Sociedade e Educação o “Método pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que não é relevante para as reais necessidades do aluno.
            Essa forma de trabalhar visa atender uma sociedade mercadológica e tecnocrática, por esse motivo as propostas pedagógicas são voltadas a uma aplicação de técnicas direcionadas a um sujeito, que é o aluno, que segundo esse método é tratado como um objeto a ser conhecido e treinado para atender as demandas do mercado de trabalho.
            O método pedagogizador tem sido muito criticado por teóricos da educação que pretendem mudanças realmente qualitativas que atendam satisfatoriamente a clientela que frequenta as escolas, mas ainda não se conseguiu avanços significativos.
            Os discursos em busca de mudança estão nas universidades que preparam os novos professores para o mercado, mas na prática nem a própria universidade conseguiu superar essa dicotomia teoria/prática e continua a formar os novos professores no mesmo método tradicional e arcaico.
            Em oposição a esta prática autoritária e conservadora Habermas propôs A Teoria da Ação Comunicativa que busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético.
            Ele não elaborou uma Filosofia da Educação, mas a partir de sua visão e propostas é possível a construção de uma educação que possibilite aos sujeitos desenvolver a competência interativa que os leve a capacidade de questionar as normas que vigora na sociedade.
            A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família e comunidade, com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais justa e igualitária.

Referência:
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação

O que você entende por Filosofia da Educação?


            De acordo com o que já foi estudado na disciplina Estudos Filosóficos: Filosofia, Sociedade e Educação Filosofia é o estudo dos problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
             Ao trabalhar esses assuntos, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Ela se baseia na argumentação lógica, na análise conceptual, nas experiências de pensamento e outros métodos a priori.
         Já a Filosofia da Educação é um ramo do pensamento que se dedica à reflexão sobre os processos educativos, à análise dos sistemas educativos, a sistematização de métodos didáticos, entre diversas outras temáticas relacionadas com a educação e a forma de realizá-la. O seu papel primordial  é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade, pois a educação acontece no mundo com seus inúmeros problemas e dificuldades.
            Não sendo possível efetivar a educação de forma alheia aos problemas existentes, ela sofrerá  o impacto dos problemas do lugar e do momento histórico na qual está inserida.
        A Filosofia da Educação enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais permite aos educadores a busca por melhores formas, métodos, processos para trabalhar a educação. Ela não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no contexto educativo e numa determinada clientela.
        Concluindo é possível afirma que a Filosofia da Educação é a disciplina que visa auxiliar na busca de soluções para os problemas educacionais.


Referência:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia

Em que consiste a “Teoria dos dois mundos” defendida por Platão?


           
            Platão foi discípulo de Sócrates e durante sua vida conheceu e se aprofundou nas teorias de dois grandes filósofos pré-socráticos, Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia, os quais possuíam ideias antagônicas.            Analisando Heráclito, Platão considerou corretas as percepções do mundo material e sensível, das imagens e opiniões. Chegou à conclusão que Parmênides também estava certo ao exigir que a Filosofia se afastasse desse mundo sensível, para ocupar-se do mundo verdadeiro, visível apenas ao puro pensamento.
            Com base nas ideias de Sócrates, de quem Platão aproveita a noção de logos, ele cria a teoria platônica e a distinção dos mundos sensíveis e inteligíveis.
            Platão afirma haver dois mundos diferentes e separados: o mundo sensível, dos fenômenos e acessível aos sentidos; e o mundo das ideias gerais (inteligível), "das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos".
            Para explicar melhor sua nova teoria, Platão cria no livro VII da República o mito da Caverna, no qual imagina uma caverna onde estão os homens acorrentados desde a infância, de tal forma que não podem se voltar para a entrada e apenas enxergam uma parede ao fundo. Ali são projetadas sombras das coisas que se passam às suas costas, onde há uma fogueira. Platão afirma que se um dos homens conseguisse se libertar e contemplar a luz do dia, os verdadeiros objetos, ao voltar à caverna e contar as descobertas aos companheiros seria dado como louco.
            No mito é possível associar os homens presos à população e o homem liberto a um filósofo. Os homens presos conhecem apenas o mundo sensível, já o liberto conheceu a verdadeira essência das coisas, conheceu o mundo das ideias.
            A teoria apresentada por Platão, embora tenha deixado algumas perguntas em aberto e algumas respostas ainda hoje não totalmente compreendidas é, sem dúvida, um grande marco para a Filosofia.

Explique em que consiste a Teoria da “Maiêutica” defendida por Sócrates:


            A Maiêutica foi proposta por Sócrates, considerado até nos dias atuais um dos homens mais sábios que já passaram pela face da terra.
            Ela consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir: O que é isto? O que significa? Essa atitude de questionamento Sócrates tinha andando pelas ruas, pelas praças, indagando das pessoas.
            Ele não aceitava uma definição superficial, a cada resposta ia fazendo mais perguntas, indagando, até chegar à resposta mais precisa possível. Mas que nunca aceitava como uma posição definitiva.
            Para a Maiêutica o conhecimento está latente no homem, sendo apenas necessário criar condições para que ele passe da potência ao ato, aflore na espécie de recordação, reminiscência.
            De acordo com o exposto a Maiêutica Socrática tem como significado "Dar a luz (Parto)" intelectual, da procura da verdade no interior do Homem
            .Socrátes  conduzia este parto em dois momentos distintos : no primeiro, ele levava as pessoas  a duvidar de seu próprio conhecimento a respeito de um determinado assunto; no segundo, ele os levava a conceber, de si mesmos, uma nova idéia, uma nova opinião sobre o assunto em questão. Por meio de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complexas.
            Agindo dessa forma poderia empregar o verdadeiro sentido da palavra educar que vem do latim – educere - e significa literalmente trazer para fora, sobressair, emergir do estado potencial para o estado da realidade manifestada.
            Fato que não tem acontecido na educação atual, onde o aluno não quer mais pensar e raciocinar para chegar as suas conclusões, quer receber tudo pronto.

Referência:

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Faça uma pesquisa sobre a Filosofia Moderna e discorra sobre a mesma, destacando suas principais características:

           De acordo com pesquisa na Wikipedia a Filosofia moderna é “toda filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se estendento até meados do século XIX”.
            Ressaltando que a filosofia desenvolvida nesse  período está subddivida em  vários subtópicos, e escolas de diferentes períodos, tais como:
Filosofia do Resnascimento
                         A Filosofia da Renascença situa-se, na Europa, entre a idade média e o iluminismo.  Dentre as características da resnascença  está a renovação à civilização clássica e o seu aprendizado; um retorno parcial de Platão sobre Aristoteles, que havia predominado sobre a filosofia Medieval e dentre alguns filósofos havia o entusiasmo pelo Ocultismo e o Hermetcismo.
            A Renascença é preparada pelo Humanismo, e tem como seu
equivalente religioso a reforma protestante.
            Filosofia do século XVII
            A Filosofia do século XVII é, no ocidente, considerada como a visão do princípio da filosofia moderna, e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica. Frequentemente é chamada de "idade da razão" e é considerada a sucessora da renascença e precede do iluminismo. Alternativamente, ela pode ser vista como uma visão prévia do Iluminismo.

           

            Filosofia do século XVIII

            A  filosofia do século XVIII foi um movimento filosófico ocorrido  na Europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão.O termo pode se referir simplesmente ao movimento intelectual do Iluminismo que defendia a razão como base primária da autoridade. Desenvolvida na França, Grã-Bretanha e Alemanha, o seu círculo de influências também incluíram a Austria, Itália, os Países Baixos, Polônia, Rússia, Escandinávia, Espanha e em fato, toda a Europa.
           
            Filosofia do século XIX
            No século XVIII, os filósofos do Iluminismo começaram a exercer um efeito dramático, tendo como ponto de referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau, e isso influenciou uma nova geração de pensadores. No final do século XVIII, um movimento conhecido como Romantismo surgiu para reunir o formalismo racional do passado , com uma grande, maior e imediata visão emocional do mundo. Idéias chaves que mostraram essa mudança foram a evolução, como foi proposta por Johann Wolfgang von Goethe, Erasmus Darwin, e Charles Darwin, que podem agora ser chamada de ordem emergente como o mercado Livre de Adam Smith. Pressões do Igualitarismo, e as mais rápidas mudanças culminaram em um período de revolução e turbulência em que poderiam ser bem visíveis as mudançãs da filosofia.

Referência:
                        JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS,                                 Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.

                        http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes.

           
            O Racionalismo é uma doutrina que surgiu na era de 1300 antes de Cristo. Os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade.
            O racionalismo pode ser definido como uma corrente filosófica que teve início com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas como racionalismo.
            Ele é a corrente central no pensamento liberal que tem por objetivo estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. Esses fins são postulados em nome do interesse coletivo, que é a base do liberalismo e que se torna também a base do racionalismo.
             O Empirismo é uma doutrina que reconhece a experiência como a única fonte válida de conhecimento, em oposição à crença racionalista, que se fundamenta em grande parte na razão.
            O empirismo revelou-se na filosofia grega sob a forma sensualista, elegendo como seus representantes Heráclito, Protágoras e Epicuro. Na Idade Média seu mais significativo adepto foi Guilherme de Occam, que manifestou-se  então por meio do nominalismo, cuja tese central é a não-existência de conceitos abstratos e universais, mas apenas de termos ou nomes cujo sentido seria o de designar indivíduos revelados pela experiência.
              Com o empirismo surgiu uma nova e transcedental etapa na história da filosofia, tornando possível o aparecimento da moderna metodologia científica. Ele apresenta várias ramificações, mas mesmo assim é possível caracterizá-lo a partir de seis afirmações báscas que são:
Ø  “ Não há ideias inatas, e nem conceitos abstratos;
Ø   O conhecimetno se reduz a impressões sensíveis e a idéias definidas como cópias enfraquecidas das impressões sensoriais;
Ø   As qualidades sensíveis são subjetivas;
Ø  As relações entre as ideias reduzem-se as associações;
Ø  Os primeiros princípios, e em particular o da causalidade, reduzem-se associações  de ideias convertidas e generalizadas sob forma de associações habituais;
Ø  O conhecimento é limitado aos fenômenos e toda a metafísica, conceituada em seus termos convencionais, é impossivel.”
            Já o Criticismo kantiano surge no século XVIII, na confluência do racionalismo, do empirismo e da ciência física-matemática. Seu percurso  histórico está marcado pelo governo de Frederico II, a independência americana e a Revolução Francesa.
            O ponto de partida do Kantismo é o problema do conhecimento, e a ciência, tal como existe. A ciência se arranja de juízos que podem ser analíticos e sintéticos. Os juízos analíticos são fundados no princípio de identidade, o predicado aponta um atributo contido no sujeito. Tais juízos independem da experiência, são universais e necessários. Os sintéticos, a posteriori, resultam da experiência e sobrepõem ao sujeito no predicado, um atributo que nele não se acha previamente contido  sendo, por isso, privados e incertos.

Referência:
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Faça uma análise do Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e dê suas considerações sobre a influência ou não destes filósofos na Educação atual.

            Baseado em pesquisa no material citado na referência a visão de Platão sobre a educação era baseada na República ideal, na qual o ser humano era mais bem educado ao ser subordinado a uma sociedade justa.
            Para ele a criança deveria ser retirada dos cuidados de sua mãe e ser entregue aos cuidados do Estado, cada criança deveria receber educação de acordo com a casta que faria parte.
            A educação deveria ser holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, música e arte. Para Platão o talento não era repartido geneticamente e dessa forma deveria ser encontrado em crianças de qualquer classe social.        Essa forma de pensar  fazia com que  as crianças consideradas mais aptas fossem treinadas pelo Estado para que fossem qualificados para assumir o papel de uma classe dominante.
            Através dos escritos de Platão é possível perceber que ele dividia a educação em:
            Educação elementar- que deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos, em seguida teria dois anos de teinamento militar  e posteriormente ensino superior para os que estivessem qualificados.
            O ensino elementar moldava a alma para responder ao ambiente enquanto  o ensino superior ajudava a alma a procurar  a verdade que ilumina.
            Para Aristóteles o ser humano poderia se assemelhar aos deuses na busca pelo conhecimento, ou melhor deveria ser parecido com os deuses pelo menos no aspecto do saber.
             O homem deveria investir mais no seu crescimetno e aperfeiçoamento do que ficar invejanto os deuses ou investindo em alguma coisa referente a eles.
            Aristóteles sentia  a necessidade de investir em sentimentos e atitudes que fossem contrários ao carater tirânico. Ele  percebia  que para gerir uma instituição, a família ou a si mesmo a pessos deveria ter solidez de caráter,  isso se conseguia pelo bom uso da razão e pela vivência da virtude do equilíbrio.
            Os vários filósofos e pensadores que viveram há séculos contribuíram de forma marcante na educação atual, pois o estudo da história da educação é indispensável ao conhecimento da educação contemporânea. O percurso histórico possibilita encontrar o caminho de uma educação realmente voltada para o desenvolvimento pleno do homem e sua realização como cidadão. A educação atual é ao mesmo tempo, reflexo do passado e preparação para o futuro, desta forma, o conhecimento do passado é chave para entender o futuro.

           
Referência:
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação.