Baseado no material da Disciplina Estudos Filosóficos: Filosofia, Sociedade e Educação o “Método pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que não é relevante para as reais necessidades do aluno.
Essa forma de trabalhar visa atender uma sociedade mercadológica e tecnocrática, por esse motivo as propostas pedagógicas são voltadas a uma aplicação de técnicas direcionadas a um sujeito, que é o aluno, que segundo esse método é tratado como um objeto a ser conhecido e treinado para atender as demandas do mercado de trabalho.
O método pedagogizador tem sido muito criticado por teóricos da educação que pretendem mudanças realmente qualitativas que atendam satisfatoriamente a clientela que frequenta as escolas, mas ainda não se conseguiu avanços significativos.
Os discursos em busca de mudança estão nas universidades que preparam os novos professores para o mercado, mas na prática nem a própria universidade conseguiu superar essa dicotomia teoria/prática e continua a formar os novos professores no mesmo método tradicional e arcaico.
Em oposição a esta prática autoritária e conservadora Habermas propôs A Teoria da Ação Comunicativa que busca construir uma educação voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético.
Ele não elaborou uma Filosofia da Educação, mas a partir de sua visão e propostas é possível a construção de uma educação que possibilite aos sujeitos desenvolver a competência interativa que os leve a capacidade de questionar as normas que vigora na sociedade.
A Teoria da Ação Comunicativa concebe o espaço da escola como um espaço de exercitar a intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família e comunidade, com o objetivo de discutir os rumos da sociedade, ou seja, a partir do momento que as pessoas se perceberem como sujeitos e atores sociais, poderão pensar em uma nova sociedade, mais justa e igualitária.
Referência:
JARDIM, Alex Fabiano Correa & BORGES, Ângela Christina & FREITAS, Gildete dos Santos et al. Filosofia da Educação